Projeto Eleições Limpas e reforma política como estratégia de organização da sociedade civil brasileira

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Sérgio Luiz Gadini Thaís Helena Ferreira Neto Oliveira

Resumen

A crise de legitimidade da representação política no Brasil se agravou nos últimos anos, principalmente devido ao encarecimento financeiro das campanhas eleitorais, onde os partidos tradicionais se tornam reféns ou ‘porta-vozes’ dos interesses de grupos pautados por interesses econômicos. Neste contexto, o financiamento empresarial (privado) das campanhas se torna, cada vez mais, um problema público, ainda que a grande maioria dos atuais representantes dos principais partidos políticos insiste em ignorar, resistindo às mudanças sociais. Lançado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) em 2014, o Projeto Eleições Limpas tornou-se uma das formas de aglutinação de diferentes grupos e movimentos sociais de todo o Brasil em torno de uma proposta de atualização das estruturas eleitorais em nível nacional. Entidades sindicais, estudantis, empresariais e de outros diferentes grupos integram a ‘frente’ de apoio ao projeto sob gestão do MCCE. A adesão de tais organizações revela um pouco da complexa pluralidade que marca a sociedade civil no Brasil, neste início do século XXI. O presente texto discute o Projeto como um espaço de aglutinação destes variados setores da sociedade civil a partir da busca de alternativas à crise de representação no campo político brasileiro.

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